This study addresses the importance of post-exposure prophylaxis (PEP) as an emergency measure for preventing HIV (Human Immunodeficiency Virus) among university-aged young adults. Data collected reveal a significant knowledge gap regarding PEP and access to it within this population—only 20% reported knowing what it is and how to obtain it—despite being the group with the highest incidence of infection. This highlights a disconnect between awareness and behavior in potential risk situations. More than 40 years after the first reported case of HIV, there is still no cure, but there are effective means of prevention and treatment. To promote awareness among university students, an educational seminar led by a specialized healthcare professional will be held at a higher education institution. This initiative aims to disseminate information about the medication, its emergency use, and reduce the stigma associated with HIV, while also identifying factors that contribute to barriers in accessing it.
O tratamento antirretroviral é garantido para todos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), entretanto, em 2022 no Brasil foi registrado mais de 43 mil novos casos de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), dentre eles 36 mil evoluíram para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Uma nota publicada pelo Ministério da Saúde [1], assegura que são significativos os avanços que a ciência e a tecnologia trouxeram para o combate ao HIV, a partir do conhecimento a respeito da sorologia positiva de forma precoce é esperado que haja aumento significativo acerca da qualidade a expectativa de vida de uma pessoa que convive com o vírus.;
A AIDS é uma doença provocada pelo vírus HIV que acomete o sistema de defesa deixando vulnerável a infecções. Sem cura e sexualmente transmissível, a patologia não faz discernimento de natureza, raça, gênero ou classe social. Nem todas as pessoas que têm o vírus irão progredir para doença ao longo da vida. Hoje em dia, conviver com o HIV é possível mediante os avanços da medicina com o desenvolvimento de medicações, que contribuem com a qualidade de vida e controle do vírus e diminuição das chances de contaminação. O objetivo do tratamento é a redução da carga viral, deixando seu nível tão baixo que quase indetectável no sangue [2].
Nesse sentido, Santos et al. [3] afirmam que a doença adquirida relacionada à deficiência do sistema imunológico, conhecida como AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), se espalhou pelo mundo em 1981, causando uma epidemia. Desde então, milhões de pessoas foram infectadas e vieram a falecer por complicações relacionadas à doença. Medidas foram tomadas para evitar a propagação do vírus HIV, e há pouco tempo a profilaxia pós-exposição (PEP) surgiu como uma medida de prevenção de urgência.
A PEP é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como, violência sexual, relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico). A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para atender às necessidades de cada pessoa ou ainda das possibilidades de inserir o método preventivo na sua vida. Essas medidas visam evitar novas infecções, seja pelo HIV ou pela hepatite B e outras IST’s [4].
[5] a oferta de novas formas de prevenção ao HIV tem-se mostrado necessária para a população, nesse contexto, a PEP se apresenta como último recurso para evitar a infecção pelo HIV, após as demais medidas conhecidas terem falhado. Continuam sendo demonstradas evidências sobre a eficácia da PEP na redução do risco da transmissão do HIV, entretanto, estudos revelam que o desconhecimento da população sobre a possibilidade da estratégia ainda representa uma grande barreira ao acesso e consecução dessa forma de profilaxia, oferecida pelo SUS.
Acredita-se que a informação e educação sobre a profilaxia pós-exposição (PEP) pode ser uma medida eficiente na proteção contra o vírus, em particular entre o público jovem universitário que mantêm sua vida sexual ativa, mas não realiza o uso de preservativos frequentemente. A presença de palestras educativas e disponibilidade facilitada da profilaxia pós-exposição (PEP) pode minimizar o preconceito relacionado ao uso de preservativos e promover comportamentos sexuais mais protegidos, culminando em uma maior aceitação da PEP e uma diminuição nas incidências de infecções por HIV nesse grupo populacional.
Por objetivo geral será abordado a importância da conscientização e educação sobre a profilaxia pós-exposição (PEP) como uma medida eficaz na proteção contra o vírus HIV, especialmente entre jovens adultos universitários que mantêm suas vidas sexuais ativas, mas não utilizam preservativos regularmente. E por objetivos específicos: Discutir como a PEP pode ser uma ferramenta essencial na prevenção de infecções por HIV, reduzindo o estigma em torno do uso de preservativos e incentivando práticas sexuais mais seguras; apresentar dados e estudos que comprovam a eficácia da PEP e a importância de campanhas de conscientização e acesso facilitado a essa forma de prevenção; e examinar os desafios e obstáculos enfrentados pelos jovens adultos na adesão à PEP e como superá-los para promover uma maior proteção contra o HIV nessa população.
A partir da realização de um questionário dentro da plataforma Googles Forms, respondido pelos universitários da Instituição Acadêmica Iles Ulbra, foi possível constatar que uma grande parcela da amostragem quantitativa de alunos não possui conhecimento acerca do uso da PEP (Profilaxia pós-exposição), além disso foi colocado sob análise a questão de gênero e idade. Tal pressuposto se concretiza a partir da análise dos dados coletados a partir das respostas de cinco perguntas, tais quais:
Houve uma prevalência de respostas entre indivíduos de 18 – 20 anos, no entanto outras faixas etárias também foram registradas. Este intervalo estático pode se justificar pela maciça presença deste grupo no ambiente universitário e ainda por sua maior prevalência de adesão por facilidade de manejo de tecnologias, uma vez que o formulário deveria ser respondido a partir de aparelhos eletrônicos e ferramentas tecnológicas.
O segundo dado a ser analisado se referiu ao gênero dos participantes onde o sexo feminino se sobrepôs as respostas de participantes do sexo masculino, totalizando 66% dos respondentes da pesquisa.
No que tange às perguntas que o questionário abordou de forma direta, 84% dos participantes alegam que já se expuseram à relações sexuais desprotegidas, evidenciando assim o risco de contaminação ao HIV na amostragem.
Ainda neste sentido, abordou-se o conhecimento dos jovens universitários acerca do objeto de estudo deste trabalho, se conheciam a existência da PEP para uso em contextos de exposição. Os dados revelaram que 68% dos indivíduos que compõem a amostragem não possuem conhecimento concreto acerca da medicação antirretroviral.
O último dado analisado refere-se ao conhecimento acerca do acesso à medicação. O gráfico revela que apesar de 32% de pessoas referirem conhecimento sobre a existência da PEP, apenas 20% declararam saber onde conseguir acesso a mesma. Essa distância entre conhecimento e acesso revela um distanciamento entre o saber informativo e o comportamento dispensado em situações de risco potencial.
Os dados expostos acima demonstram a relevância da proposta de intervenção deste projeto, uma vez que a observação da realidade do cenário acadêmico denota uma demanda de espaço de discussão com orientações seguras acerca do comportamento sexual, seus potenciais riscos para a saúde e formas de prevenção pós risco de exposição.
Através dos dados coletados a partir da observação da realidade é possível identificar a forte presença da falta de informação do público universitário acerca da profilaxia pós exposição, medicamento que tem como função dirimir o risco de infecção pós exposição aos fluidos por contato sexual ou não.
Mediante aos fatos apresentados, faz-se necessária uma intervenção direta a respeito dessa problemática. Como forma de solução foi planejada a execução de uma palestra com o tema “Profilaxia Pós Exposição: Seu direito de acesso e como utilizá-la”, que abordará os seguintes assuntos: como a falta de informação sobre a Profilaxia Pós Exposição (PEP) entre os jovens universitários é preocupante, uma vez que muitas vezes eles se encontram em situações de risco e desconhecem os procedimentos e direitos que têm à sua disposição para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis após uma relação desprotegida e/ou demais situações de exposição. Na ocasião, abordaremos a importância da PEP como forma de prevenção de infecções por HIV e outras ISTs, os critérios para seu uso, a eficácia do tratamento e ao seu acesso ao medicamento, garantindo que os jovens saibam como agir caso se encontrem em uma situação de exposição a riscos; por fim, discutiremos a importância da negociação do uso de preservativos nas relações sexuais, a conscientização sobre a importância da saúde sexual e a busca por informações confiáveis sobre métodos de prevenção.
Através da intervenção proposta, espera-se oportunizar reflexões acerca do exercício da sexualidade como parte constituinte da vida adulta, contudo como uma experiência que demanda responsabilidade e consciência. Para tal, busca-se então orientar sobre a existência desse importante medicamento, bem como formas de obtenção em caso de necessidade por risco pós-exposição.
Com o surgimento por volta de 1980 e tendo seus primeiros casos datados em 1981 nos Estados Unidos com uma assustadora taxa de mortalidade, a epidemia da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) foi reconhecida após vários homens homossexuais, previamente saudáveis apresentarem infecções e aparecimento de lesões.
Nesse contexto, Fernandes e Bruns [6] afirma-se que as primeiras investigações sobre o agente etiológico da doença ocorreram no início da década de 1980, autores [7],[8] e Santos [3] descrevem a primeira década da doença como fundamental na descoberta e formulação das respostas iniciais à epidemia da AIDS no mundo. O médico e pesquisador Robert Charles Gallo e o médico e pesquisador Luc Montagnier, foram destaque por suas respectivas equipes na descoberta do vírus etiológico da AIDS, o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) [3,8]). De 1990 ao início dos anos 2000, a epidemia da AIDS foi marcada por grandes avanços tecnológicos em busca de um tratamento, e uma possível cura.
No entanto, nos dias atuais a infecção pelo HIV não é mais uma sentença de morte, e sim uma condição de saúde crônica, onde, considerando os processos ocorridos a partir do final da década de 1980 até 1996, que tratavam da introdução e substituição do tratamento anti-HIV para medicação combinada, deu-se início a uma nova era.
Fonte: DCCI/SVS/MS. O símbolo da mandala, apresentado na Figura 1, representa a combinação e a ideia de movimento de algumas das diferentes estratégias de prevenção, sendo a PEP uma delas. Essa combinação de ações deve ser centrada nas pessoas, em seus grupos sociais e na sociedade em que estão inseridas, considerando as especificidades dos sujeitos e dos seus contextos, onde a oferta de PEP pode ser a porta de entrada para o conhecimento e uso de outras estratégias de Prevenção Combinada, assim como para o cuidado integral [9].
Segundo o Ministério da Saúde, a elaboração da estratégia de “Prevenção Combinada” foi um grande contribuinte para combater os paradigmas existentes nos modelos anteriores de prevenção e para diminuição das taxas de transmissão. A Profilaxia Pós Exposição (PEP), oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1999, reduz os riscos da infecção pelo HIV, sendo indicada principalmente em exposições por acidentes com material biológico, violência sexual e relação sexual consentida com risco de infecção [4].
Diante de todos os estudos percorridos por esses autores e avanços tecnológicos na área da saúde acerca do tema e seu tratamento, era de se supor que a epidemia estivesse controlada e com estatísticas de diminuição de incidência. Contudo, nos dias atuais, fica evidente em pesquisas acerca do assunto que desde os anos 2000 o número de pessoas que convivem com o vírus do HIV aumentou.
Desde o surgimento da epidemia da AIDS até atualmente, cerca de 36,7 milhões de pessoas já foram infectadas no mundo e vivem com o HIV. Decorridos mais de 40 anos desde a identificação do que se converteu em uma grande epidemia, a AIDS, ocorrência da infecção pelo HIV, a taxa de detecção do HIV vem se elevando na população jovem, e nos últimos anos se manteve em aproximadamente 14%. No Brasil, desde a descoberta do primeiro caso (começo da década de 1980) até 2017 já foram registrados 882.810 casos de AIDS, adolescentes e jovens representam uma parcela crescente de pessoas vivendo com o vírus em todo o mundo. Somente em 2020, 400.000 jovens entre 10 e 24 anos foram infectados pelo vírus.
Segundo Catoia et al [10], o enfrentamento ao HIV/AIDS ainda não deixou de ser um desafio. Por isso, os serviços de saúde necessitam ter profissionais capacitados e atualizados para que o manejo e prevenção do problema sejam feitos da maneira mais eficaz possível, considerando todos os aspectos biopsicossociais de cada indivíduo. É essencial ampliar o acesso à PEP, com implementação de sua prescrição em serviços de urgência/emergência, unidades básicas de saúde, serviços de referência, clínicas e hospitais da rede pública e privada [9].
A Organização das Nações Unidas (ONU), o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (UNAIDS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmaram em 2015 que é possível, em âmbito global, pôr fim à epidemia de HIV/Aids até o ano de 2030, nesse contexto apresentaram meta intermediária à erradicação para o ano de 2020, a Meta 90-90-90 [11,12]. Esta previu que, ano ano de 2023, 90% de todas as pessoas vivendo com HIV saberiam que portam o vírus, que 90% dessas pessoas estariam em terapia antirretroviral ininterrupta, e que 90% das pessoas em tratamento teriam carga viral indetectável [12].
O referido projeto de pesquisa tem como base metodológica a análise crítica-reflexiva fundamentada no Arco de Charles Maguerez. De acordo com Berbel (2014) tal método se baseia em cinco etapas fundamentais: Observação da Realidade, Pontos Chaves, Teorização, Hipótese de Solução e Aplicação na Realidade.
Fundamenta-se dentro da primeira etapa, a observação da realidade, a identificação de um recorte do contexto vivido, no qual se refere na perspectiva atual do trabalho como a carência da conscientização e educação sobre a profilaxia pós-exposição (PEP) como uma medida eficaz na proteção emergencial contra o vírus HIV, especificamente entre jovens adultos universitários que mantêm suas vidas sexuais ativas, mas não utilizam preservativos regularmente, tal fator sendo reforçado através do questionário aplicado pelos pesquisadores deste projeto científico.
Em sequência apresenta-se a problematização exposta, na observação da realidade, os pontos chaves aos quais se baseia na identificação dos principais fatores que sustentam o tema pesquisado, tais como: Desconhecimento informativo acerca da profilaxia pós-exposição, distanciamento entre o conhecimento e o acesso a medicação em situações de risco potencial, bem como o estigma da sociedade quanto a medicações antirretrovirais quando associado, principalmente, ao HIV e comportamento sexual dos indivíduos.
Logo, a teorização, com base na pesquisa e revisão bibliográfica em livros, artigos, sites e/ou outros métodos passíveis de complementação técnica. Neste projeto evidenciou-se a notória utilização de plataformas governamentais e ONGs sem fins lucrativos como UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), ONU (Organização das Nações Unidas), OMS (Organização Mundial da Saúde) e Ministério da Saúde – Brasil, bem como cartilhas referentes a profilaxia pós-exposição e ao HIV, pesquisas de escritores tais como: e Catoia et al. [10], aos quais se referem à historiografia, conhecimento teórico e comportamental dos itens relacionados a temática.
A hipótese de solução, sendo a quarta etapa, ao qual se consiste na elaboração de uma forma de resolução prática para uma problemática. Dentro do viés da falta de conscientização e conhecimento de qualidade acerca da PEP e do considerado estigma tido por muitos, têm-se como um ponto de solução e dissolução desta barreira de medo e desinformação a realização de uma palestra socioeducativa tendo em foco o tema: Profilaxia Pós Exposição: Seu direito de acesso e como utilizá-la, abordando todos os trâmites que envolvem o acesso a este medicamento, a necessidade de métodos preventivos contra HIV e outras IST’s pelo público jovem adulto, explicitando a demanda de um comportamento sexual saudável.
Finalmente, na Aplicação da realidade, onde será realizada uma palestra, no Instituto Iles Ulbra, ministrada por um profissional da saúde qualificado, tendo como público alvo jovens adultos de vida sexual relativamente ativa, na qual apresentará como escopo de ação tópicos ligados ao conhecimento a respeito da PEP, mas considerável aceitação por parte dos estudantes da instituição sobre a medicação, além disso, os mesmos consideraram, nos relatos da observação da realidade, um importante tema a ser trabalhado tendo em vista a chance de exposição e o acesso em casos emergenciais. Além disso, a oferta de informações de qualidade acerca da PEP e outros métodos mostrou-se consideravelmente satisfatória, visto o limite de tempo imposto pelos requisitos do projeto científico.
O objeto de pesquisa deste projeto é elaborar e apresentar uma proposta de intervenção com intuito de promover o conhecimento a respeito da PEP (Profilaxia pós exposição) e seu acesso facilitado à população geral. Compreende-se que a ampla divulgação e desmistificação a respeito do uso dessa medicação emergencial contribuirá ativamente para a diminuição da incidência de contaminação ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), assim como as chances de o vírus evoluir para a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Para alcançar tais objetivos, criou-se um plano de ação consistente em 3 momentos.
Durante as primeiras pesquisas a respeito do tema, observou-se que o público jovem-adulto compõe a maior parcela de pessoas contaminadas pelo HIV e com maior evolução para a AIDS. Tendo em vista que este público está frequentemente presente em universidades, decidiu-se aplicar uma rápida pesquisa de forma online e anônima, tendo em destaque relações sexuais de forma desprotegida sendo o fator de maior incidência, seu conhecimento a respeito da PEP e seu acesso em casos emergenciais. A partir dos dados analisados anteriormente neste projeto de pesquisa, pode-se observar o desconhecimento do público jovem-adulto a respeito da PEP e outros métodos de prevenção a exposição ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), ainda que seja a faixa etária com maior incidência de infecção ao vírus.
Dentro dessa perspectiva, o grupo procurou formas de intervenção perante o desconhecimento do público a respeito da PEP de modo a promover a divulgação com foco ao público jovem-adulto. Considerando o público e suas diferentes formas de comunicação, o grupo optou por distribuir panfletos que contenham um convite a uma palestra, que ministrada por um profissional com ampla experiência em epidemiologia, de forma gratuita e aberta ao público universitário, assim como a divulgação em redes sociais com foco na instituição de ensino para um maior alcance do público.
Por fim, abriremos um espaço de tempo ao fim da palestra para que o público possa tirar possíveis dúvidas e concluiremos a palestra aplicando um último formulário de pesquisa, para obter novos dados a respeito do conhecimento adquirido pelo público a respeito do tema.
Atividades |
Mar. 2024 |
Abr. 2024 |
Mai. 2024 |
Jun. 2024 |
Jul. 2024 |
---|---|---|---|---|---|
Desenvolvimento do Projeto de Pesquisa |
|
|
|
|
|
Revisão teórica |
|
|
|
|
|
Preparação para a coleta de dados |
|
|
|
|
|
Coleta de dados |
|
|
|
|
|
Análise dos dados |
|
|
|
|
|
Planejamento da palestra de intervenção e busca pelo palestrante |
|
|
|
|
|
Obtenção do palestrante |
|
|
|
|
|
Criação da arte de divulgação |
|
|
|
|
|
Divulgação |
|
|
|
|
|
Palestra |
|
|
|
|
|
Segunda coleta de dados |
|
|
|
|
|
Discussão dos resultados |
|
|
|
|
|
Produção final do artigo |
|
|
|
|
|
Entrega final (AS) |
|
|
|
|
|
Materiais | Quantidade | Valor Unitário | Valor Total |
---|---|---|---|
Panfleto de divulgação do questionário | 10 unidades | R$ 3,33 | R$ 33,33 |
A divulgação da palestra se deu pelas mídias digitais não apresentando custos. O ministrante do seminário aceitou participar sem recebimento de capital, além disso a realização do evento também não ofereceu despesas aos pesquisadores, pois os meios foram oferecidos gratuitamente pela Instituição cerne da palestra.
Como forma de intervenção ao desconhecimento acerca da profilaxia pós exposição (PEP) do público universitário, foi proposto na hipótese de solução a realização de uma palestra educativa. Partindo desse pressuposto, os integrantes do grupo buscaram um profissional que tivesse conhecimento teórico e prático nessa área de atuação, o psicólogo Mauri Gonçalves Júnior especialista em psicologia social e em atenção primária à saúde, que atua coordenando o SAE/CTA (Serviço de Atendimento Especializado/Centro de Testagem e Aconselhamento) com atendimento multiprofissional PVHIV (Pessoas vivendo com HIV/AIDS), Hepatites Virais; IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis), aceitou o convite para participar e ministrar esse momento.
A data de realização da palestra ficou definida para o dia 23/05/2024 no período noturno, sucedeu-se a reserva do auditório interno da universidade ILES ULBRA (Instituto Luterano de Ensino Superior) da cidade de Itumbiara-GO com o suporte da orientadora. Os membros do projeto mobilizaram-se para criar a arte de divulgação da palestra, a impressão, a inserção nos murais da universidade e o envio aos grupos de comunicação que o público jovem universitário faz parte.
Após um diálogo realizado com o palestrante convidado decidiu-se que a temática não abordaria somente sobre a PEP (Profilaxia pós exposição) como forma de intervenção a possível contaminação por HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) pós relações sexuais desprotegidas, mas sim o método de prevenção combinada, que consite na utilização de múltiplas estratégias de prevenção do HIV para maximizar a eficácia na redução do risco de infecção pelo vírus. Isso significa combinar diferentes métodos de prevenção, como o uso de preservativos, testagem regular para o HIV, acompanhamento médico e adesão rigorosa ao tratamento.
No dia estimado do evento será disponibilizado ao fim da palestra um QR Code contendo um questionário, utilizando a plataforma Google Forms, com o objetivo de identificar se o público alvo conseguiu absorver o conteúdo proposto como planejado.
Ao final da pesquisa, obteve-se como resultado uma maior conscientização em relação ao uso da PEP (profilaxia pós-exposição) juntamente a uma educação sexual mais eficiente, principalmente entre o público jovem adulto que mantêm suas vidas sexuais ativas e não realizam uso regular de preservativos, servindo tais métodos como medidas eficazes na prevenção contra o vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Além disso, busca-se na conclusão a identificação dos fatores e obstáculos estigmatizadores que contribuem na não adesão da PEP caracterizado como medicamento antirretroviral ao vírus da imunodeficiência humana – HIV.
Obteve-se como resultado, após a palestra educativa, realizada conforme o cronograma, uma maior conscientização em relação ao uso da PEP (Profilaxia pós-exposição) assim como outros métodos na prevenção combinada. Um ponto de destaque foi o conteúdo introdutório da palestra que despertou interesse do público, onde, ao fim do conteúdo proposto, deu início a momento para que o público tirasse suas dúvidas tendo grande curiosidade e participação.
A partir da realização de um questionário dentro da plataforma Googles Forms, respondido pelos universitários da Instituição Acadêmica Iles Ulbra, após a palestra educativa, conforme o cronograma, foi colocado sob análise a questão de gênero e idade do público que compareceu à palestra. Tal pressuposto se concretiza a partir da análise dos dados coletados a partir das respostas de cinco perguntas, tais quais:
Houve um maior registro de respostas de indivíduos de 18 a 21 anos, no entanto outras faixas etárias também foram registradas. Este intervalo estático pode se justificar pela maciça presença deste grupo no ambiente universitário e ainda por sua maior prevalência de adesão por facilidade de manejo de tecnologias, uma vez que o formulário deveria ser respondido a partir de aparelhos eletrônicos e ferramentas tecnológicas.
O segundo dado a ser analisado se referiu ao gênero dos participantes onde o sexo feminino se sobrepôs as respostas de participantes do sexo masculino, totalizando 84,4% dos respondentes da pesquisa.
Ainda neste sentido, abordou-se o conhecimento dos jovens universitários acerca do objeto de estudo deste trabalho após a palestra, se conheciam a existência da PEP para uso em contextos de exposição. Os dados revelaram que 100% do público participante, agora possuem conhecimento acerca do uso e acesso à medicação antirretrovirais.
O quarto dado a ser analisado revela que 13,3% dos participantes da pesquisa já vivenciaram algum tipo de situação em que houve a necessidade de algum método preventivo mas não soube como e onde obtê-lo.
A partir da palestra realizada, revelou-se que 100% dos participantes sabem onde fazer a retirada de medicamentos antirretrovirais contra IST’s.
Ainda assim, dados apresentam que 13,3% relatam ainda possuir algum medo em relação a obtenção à medicação preventiva.
O último dado analisado refere-se a relevância do tema para a sociedade, onde 100% do público da pesquisa declararam reconhecer o tema relevante levando em conta todas as informações apresentadas.
Ao fim desta pesquisa compreende-se que com estratégias de divulgação, voltadas a um público utilizando meios de comunicação eficazes para cada faixa etária, promove-se com alta porcentagem de sucesso o conhecimento ao acesso a medicações retrovirais, assim como uma nova perspectiva à educação sexual em diferentes contextos. Desta forma, conclui-se que todos os participantes da pesquisa adquiriram conhecimento ao uso e acesso de medicamentos retrovirais, assim como a relevância a respeito do tema, contribuindo para uma divulgação eficaz e possível diminuição de exposição e/ou contração ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e outras IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Rua da Conceição, 100, Centro, Niterói, RJ, Postal Code: 24020-085, Brazil.
revista@adolescenciaesaude.com